Brooke Shields e Christopher Atkins expuseram situações problemáticas que enfrentaram mesmo sendo tão novos
Décadas após a estreia, em 1980, Brooke Shields e Christopher Atkins abriram o jogo sobre os bastidores de “Lagoa Azul”. Os detalhes que os atores revelaram sobre o filme clássico são nebulosos, incluindo as polêmicas que enfrentaram na época das gravações.
Os ex-colegas de elenco tinham apenas 14 e 18 anos quando foram protagonizaram a produção e passaram um grande sufoco. Entenda!
Protagonistas revelam bastidores de “Lagoa Azul”
A atriz gravou um especial para o seu podcast, chamado “Now What?”, em que o colega de elenco aparece como convidado. Em “Lagoa Azul”, duas crianças, abandonadas em uma ilha, crescem e se apaixonam anos depois.
Durante o bate-papo, Brooke deixou claro que um filme nessas condições “jamais seria permitido” atualmente. “Os animais foram feridos no filme. Estávamos pescando peixes e todos os tipos de coisas malucas”.
“As crianças estão nuas correndo pela praia”, relembrou. “Eu estava irritado até o fim”, garantiu Christopher, citando ainda um outro episódio de nudez infantil, que só conseguiu enxergar a dimensão depois de adulto.
“Houve cenas em que eu estava nu com você, você se lembra, escorregando naquele escorregador e coisas assim. E isso foi um pouco estranho, mas foi meio engraçado para mim, porque naquele momento eu realmente faria isso”.
Pressão por namoro fora das telas
Brooke contou que os seus cabelos foram presos ao corpo para cobrir os seios e que, por ser muito nova ainda, nunca “havia beijado ninguém naquela idade”. No entanto, começou a rolar uma pressão da produção para um namoro fora das telas.
“O que eu lembro também é que eles queriam desesperadamente que nos apaixonássemos um pelo outro”, disparou. “Também me impressionou porque me lembro de pensar: ‘Ei, vamos apenas nos conhecer primeiro, ao invés de tentar nos apaixonar um pelo outro e forçar a situação’. Eu não reagi bem sendo forçada a sentir qualquer coisa”.
Apesar de não terem tido nenhum envolvimento amoroso, Christopher garantiu que a química ajudou a transformar o filme em um clássico. “A química entre nós foi incrível. Houve muitos momentos ótimos que aconteceram lá. Acho que foi muito dessa inocência que apareceu no filme que o fez funcionar ainda mais”.
O último trabalho de Brooke nas telinhas foi em “A Mãe da Noiva” (2024). Já Christopher, que nunca teve o desejo de atuar até conseguir o papel no clássico, fez seu último papel no especial “Lagoa Azul: O Despertar”, (2012), mas continua trabalhando como ator, diretor e cineasta.