Esta semana, foi confirmada a participação de Angelina Jolie como protagonista no próximo filme sobre a vida da mais poderosa rainha de todos os tempos, Cleópatra. O longa se baseia no livro “Queen of the Nile, Cleopatra: A Life”, de Stacy Schiff, e, segundo o produtor de cinema Scott Rudin, Jolie é a atriz perfeita para o papel.
No entanto, a esposa de Brad Pitt não é a primeira a emprestar suas semelhanças físicas a uma cinebiografia da Rainha do Egito. Um dos primeiros filmes sobre a toda poderosa, foi ainda na era do cinema mudo. “Cleópatra”, de J. Gordon Edwards, foi lançado em 1917, com a estrela Theda Bara, mas, devido à má conservação dos rolos de projeção, não existem mais cópias dele pelo mundo. Um pouco mais moderno, mas ainda em preto e branco, o filme também intitulado “Cleópatra”, de 1934, tinha como protagonista a atriz Claudette Colber, sob a direção de Cecil B. DeMille.
FOTOS: VEJA QUEM JÁ VIVEU CLEÓPRATA NAS TELAS
Mesmo em meio ao caos da Segunda Guerra Mundial, em 1945, Vivian Leigh aceitou compor o elenco da mais cara produção do cinema inglês até então, e remontar a história da princesa egípcia, que se passa no ano 30 a.C. O longa e a atriz podem ter feito bastante sucesso, mas, certamente, quem eternizou a beleza e o olhar misterioso da egípcia foi Elizabeth Taylor, em 1963.
Décadas depois, em 1999, a história da ascensão e o declínio de Cleópatra, em sua luta para defender o império das ambições políticas e territoriais de Roma, ganhou versão para a TV norteamericana. Desta vez, foi a atriz chilena Leonar Varela quem emprestou sua beleza à personagem.
Quase 10 anos depois, outra série fez sucesso nas telas: “Roma”, exibida no canal HBO, entre 2005 e 2007. A estrela da produção foi a atriz inglesa Linsdey Marshal, considerada pelos críticos “a imagem mais fiel à da rainha”, já que, há alguns anos, exploradores descobriram uma moeda que comprovava a feiúra da Rainha do Nilo.
Erra quem pensa que a vida de Cleópatra só pode ser retratada de forma densa e cruel. Em 2002, Monica Belluci emprestou sua estonteante beleza à personagem na comédia francesa “Asterix e Obelix: Missão Cleópatra”. No longa, ela contracenou com ninguém menos do que Gerard Depardieu, na pele do brutamontes atrapalhado Obélix.
Por último, mas não menos importante, estão duas produções brasileiras: o filme “Cleopatra”, de Julio Bressane, e a peça “Antônio e Cleópatra”, versão do diretor Paulo José para a tragédia de Shakespeare.
Na primeira, todos os olhares se voltaram para Alessandra Negrini, Miguel Falabella e Bruno Garcia, que deram vida à protagonista e seus dois amores: Júlio César e Marco Antônio, respectivamente. Já nos palcos, a imagem da rainha morena, de cabelos e olhos negros e brilhantes foi por água abaixo. Quem deu vida à personagem foi Maria Padilha, que – diz ela – descobriu sozinha pesquisando nos livros de história que a rainha era ruiva e de pele branca.
Por Roberta Santiago, do Te Contei