
Nesta semana a banda britânica Muse lança o sétimo disco de estúdio, “Drones”, já disponível para audição gratuita nos principais serviços de streaming.
Atração de grandes festivais, como Rock in Rio 2013 e Lollapalooza 2014, a banda britânica está escalada para shows em outubro no Brasil: em 22 de outubro, tocam no HSBC Arena, no Rio; no dia 24, no Allianz Parque, estádio do Palmeiras, em São Paulo. Confira todos os detalhes neste link.
Para conhecer melhor a banda, um guia com a principal canção de cada disco de estúdio (além de um single preparado para a saga “Crepúsculo”). Confira:
“Sunburn”
A faixa que abre o disco de estreia do Muse, “Showbiz” (1999), mostrou de cara a intenção dos britânicos: um rock enérgico e vibrante com forte pegada progressiva. Em tempos em que Radiohead dominava as paradas, foram inevitáveis as comparações com “Paranoid Android”. Esta canção, no entanto, não é o primeiro sucesso do Muse: a banda já havia lançado os singles “Cave” e “Muscle Museum”.
“Bliss”
O vocalista Matthew Bellamy com cabelo vermelho, despencando numa espécie de poço sem fim, é o enredo do clipe de “Bliss”. Na época do lançamento do segundo disco, “Origin of Symmetry” (2001), o single tornou-se a preferida da banda para encerrar os shows. Mais eletrônica que realmente uma música de rock, “Bliss” mostrou a afeição da banda por efeitos grandiloquentes. É, até hoje, uma das preferidas pelos fãs mais antigos do Muse.
“Hysteria”
Considerado o primeiro ‘grande’ disco do Muse, “Absolution” (2003) chegou a ser o mais vendido na Grã-Bretanha na época de seu lançamento. Com a turnê, a banda gravou um DVD. Muitos hits da banda vieram daqui: “Time is Running Out”, “Stockholm Syndrome”… Mas, a melhor canção do álbum é “Hysteria”, momento em que a banda potencializa as válvulas de seu rock eletrônico com riffs que se engrandecem nas apresentações.
“Knights of Cydonia”
Se não rolar “Knights of Cydonia” em um show do Muse, bom, há de se contestar se aquele foi um bom show. Conhecida por fazer parte da trilha do jogo “Guitar Hero III”, a canção que encerra o álbum “Black Holes and Revelations” (2006) é uma espécie de rock interplanetário, em que a sonoridade é suficiente para pedir grandes joguetes de luz e performances arrebatadoras da banda.
“Resistance”
Nomeada para o Grammy 2010, a faixa “Resistance” foi inspirada no livro “1984”, de George Orwell, e tornou-se um dos principais singles do quinto álbum da banda, “The Resistance” (2009). Num clima mais sombrio e distópico, a banda clama que o “amor é a resistência”. “Nossos lábios devem estar selados para sempre”, diz o vocalista.
“Neutron Star Collision (Love is Forever)”
Muse é a banda preferida de Stephenie Meyer, por isso, “Supermassive Black Hole” (do disco “Black Holes and Revelations”) fez parte da trilha do primeiro filme “Crepúsculo”. No segundo longa da saga, “Eclipse”, o Muse fez uma música exclusiva para a trilha sonora. “Neutron Star Collision (Love is Forever)” causou polêmica; muitos acharam que a banda ‘se vendeu’ ao preparar a canção. A música, no entanto, não soaria deslocada se estivesse no disco “Absolution”.
“Madness”
Muitos acharam que o Muse estava querendo ser U2 no disco “The 2nd Law” (2012), enquanto fãs mais antigos defendiam que a banda evoluiu a sonoridade de seus primeiros álbuns. “Madness” tem falsetes vocais, uso maior de sintetizadores e batidas estilo Depeche Mode. A canção rendeu um Grammy à banda, em 2013, de Melhor Música de Rock.