Enquanto a maioria dos seriados que nos deixaram viciados estão tirando um intervalo antes da estreia de novas temporadas, você pode sofrer de uma séria crise de abstinência, mas isso pode mudar! Felizmente, existe uma variedade de séries que vão te manter entretido nesse meio tempo! Veja seriados que valem a pena serem assistidos em maratona!
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“Mad Men” (2007 – 2015)
A televisão não se aproxima muito mais da grande literatura do que no seriado de Matthew Weiner. Desde o momento em que vimos pela primeira vez a memorável caneca de Don Draper por uma nuvem de fumaça de cigarro, ficamos intrigados: Nova York dos anos 1960, a arte da persuasão, roupas maravilhosas, tantos coquetéis de uísque. Sem mencionar Joan Holloway. “Mad Men” é ótimo não só por causa dos diálogos muito inteligentes e cinematografia impressionante, mas porque realmente tira um tempo para explorar os personagens, que às vezes mais parecem bombas-relógio.
“A Sete Palmos” (2001 – 2005)
Nós não gostaríamos de passar um tempo significativo dentro de uma funerária; mas nos envolvemos em cada segundo dentro da Fisher & Sons, casa da família mais fascinantemente reprimida na história da televisão. Alan Ball ainda estava no auge da sua carreira pós “Beleza Americana” quando ele criou essa série sobre Morte com M maiúsculo – e sua estranha irmã mais nova, Vida. Todos os personagens nessa série são um emaranhado de neuroses. Enquanto a maioria dos seriados lida com assuntos de mortalidade, “A Sete Palmos” não faz nada além – e nunca desvia disso.
“Parks and Recreation” (2009 – 2015)
O sitcom de Greg Daniels e Michael Schur teve um começo complicado, mas depois de passar pela fase tentar ser o “The Office”, “Parks and Rec” se tornou uma das comédias modernas mais consistentes da TV. Enquanto muitos seriados contam com personagens escrachados para ser engraçado, “Parks” mostra que pessoas sendo gentis umas com as outras pode ser tão engraçado quanto.
“Veep” (2012 – presente)
Depois de explorar a politica britânica com o seriado “The Thick to It”, era apenas uma questão de tempo até o criador Armando Iannucci virar suas garras para o sistema politico norte-americano. E assim criou a vice presidente Selina Meyer, interpretada por Julia Louis-Dreyfus. “Veep” lida menos com assuntos políticos do que com as maquinações da politica em si. Essa comédia da HBO é tão engraçada quanto esperta.
“Família Soprano” (1999 – 2007)
O Sindicato dos Roteiristas da América nomeou o drama mafioso de David Chase como o seriado mais bem escrito da televisão de todos os tempos – e eles tinham razão. Com sua dissecação cuidadosamente trabalhada do Sonho Americano, “Os Sopranos” inaugurou uma era que deu ao drama de televisão a permissão de se levar tão a sério quanto um filme. Sem Tony Soprano, por exemplo, nunca haveria um Don Draper ou um Walter White.
“Breaking Bad” (2008 – 2013)
Câncer de pulmão terminal, um emprego mal remunerado e uma família para sustentar: o que um professor de química com complexo de Deus vai fazer? Apesar de muitos seriados se focarem em um macho-alfa anti-herói, em nenhum outro lugar a masculinidade e seus descontentamentos são explorados tão obscuramente quanto aqui, na figura de Walt, um personagem que está mais preocupado com a sua dignidade do que, digamos, o valor da vida humana. E quando Heisenberg faz torcer por ele ficar difícil, sempre tem o adorável maníaco Jesse Pinkman para roubar nossos corações.
“Seinfeld” (1989 – 1998)
A comédia de Jerry Seinfeld e Larry David se tornou tão icônica que é fácil esquecer como ela transformou a indústria dos seriados. Antes da sua estreia, as sitcoms era quase exclusivamente centradas em uma família ou em um grupo de colegas de trabalho. Mas Jerry, George, Elaine e Kramer eram apenas… grandes amigos. Bem, bem mal humorados. “Seinfeld” criou uma linha de sitcoms seguida até hoje, centradas ao redor de grupos de amigos não casados tropeçando pelas suas vidas não-tão-espetaculares assim.
The Office (2005 – 2013)
O seriado britânico que deu origem ao norte-americano tem nosso respeito, mas não fez tanto barulho quanto o seu sucessor. Existe uma mistura daquele humor que dá vergonha alheia e Steve Carell como o péssimo chefe Michael Scott, que, ao lado de Greg Daniels, criador do seriado, criou um grande anti-herói americano – cuja inaptidão e egoísmo só são superados pelos seus momentos autodepcreciativos.
“Arrested Development” (2003 – 2013)
A comédia mais cult da televisão ganhou sua moral por conseguir colocar mais camadas de gargalhadas em um episódio do que a maioria das sitcoms conseguiu colocar em temporadas inteiras. O seriado denso e esperto de Mitchell Hurwitz apresenta um retrato quebrado dos anos 2000 e a desilusão com a América. A Fox com certeza cometeu um grande erro quando cancelou o seriado depois de três temporadas, mas os fãs conseguiram o que queriam quando o Netflix reviveu a família Bluth em 2013.
“Weeds” (2005 – 2012)
Para todas as revoluções na televisão contemporânea, a telinha ainda tem um número reduzido de protagonistas mulheres. Entre os pioneiros: Jenji Kohan, que introduziu uma das protagonistas mais problemáticas já feitas, uma dona de casa transformada em narcotraficante Nancy Botwin (interpretada pela indomada Mary-Louise Parker). Como muitos seriados, “Weeds” é sobre uma pessoa com falhas extremas tentando manter uma família unida contra todas as chances, mas Kohan ousou ao realocar os personagens para localidades e situações completamente novas, assim como fez com “Orange Is The New Black”.