Quem se lembra de “ Viver a Vida” (2009), novela das nove escrita por Manoel Carlos, sabe que a produção não fez tanto sucesso com os telespectadores na época. Trazendo Taís Araújo como a primeira Helena negra das novelas, a produção deixou a desejar não só para o público, como também para a própria atriz – que revelou que ficou traumatizada com o papel.
Taís Araújo ficou traumatizada com “Viver a Vida”
Em entrevista à Marie Claire, revista da qual é a capa de julho de 2017, Taís Araújo confessou que ficou bastante frustrada com a sua personagem de “Viver a Vida”. “Era a primeira Helena negra das novelas e ela tinha que ser um arraso. Mas, dramaturgicamente, era fraca, sem conflitos e tinha a vida ganha”, afirmou a atriz.
Na novela, Taís interpretou uma modelo que iniciou um romance com Marcos (José Mayer), despertando bastante raiva em sua ex-mulher e em suas filhas. Foi a trama paralela de uma das filhas de Marcos, Luciana (Alinne Moraes), que acabou ofuscando a protagonista: a personagem sofreu um acidente e ficou tetraplégica.
“Se eu tivesse forças, teria a transformado numa vilã. Mas estava tão abalada com as críticas, tão frágil, que não tinha forças para pensar. Entrei de cabeça na tristeza e lá fiquei por uns dois anos. Pensei: ‘Minha carreira acabou’”, contou Taís.
Também este ano, a artista já havia comentando sobre sua vez como Helena durante o programa “Saia Justa”, ao ar no canal pago GNT. Taís abriu o jogo e disse que não era fã dos textos de Manoel Carlos: “Eu fui achando que seria a chance da minha vida, e não era. Ou talvez tenha sido, porque mudei muito depois daquilo”.
“Aquele texto não me dizia nada, eu me sentia a professora do Snoopy”, disse se referindo ao personagem que emite sons inteligíveis. “Eu não fazia bem, e não se tinha como fazer”, completou.
Depois de “Viver a Vida”, Taís reconquistou o público com seus papeis em “Cheias de Charme” (2012), “Geração Brasil” (2014) e “Mister Brau” (2015). Atualmente, a artista também é uma das apresentadoras do programa “Saia Justa”.
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