Paulo Silvino morreu na manhã desta quinta-feira (17), aos 78 anos, vítima de câncer no estômago. De acordo com a Central Globo de Comunicação, o ator faleceu em casa, na Barra da Tijuca, Rio de Janeiro. A morte foi confirmada pelo filho dele, João Paulo Silvino nas redes sociais. “Que Deus te receba de braços abertos, meu pai amado”, lamentou.
Filho do comediante Silvério Silvino Neto, Paulo frequentava, desde criança, os teatros dos quais o pai participava, até que estreou na Globo em 1966, como apresentador do “Canal 0”, programa de humor que brincava com a programação da TV da época.
Rei dos bordões, o ator foi um nome marcante do humor brasileiro. Relembre.
Carreira de Paulo Silvino
Durante a década de 1970, o ator fez uma série de personagens hilários em programas como “Faça Humor, Não Faça Guerra”, “Satiricom” e “Planeta dos Homens”.
Entre os bordões mais famosos da época, “dá uma pegadinha”, “aí tem”, “ah, eu preciso tanto” e “eu gosto muito dessas coisas”, foram alguns que marcaram a TV.
Além de ter trabalhado ao lado de Jô Soares em “Viva o Gordo” e de “A Festa é Nossa”, dirigido por Lucio Mauro, o humorista também interpretou o Louco Vampiro em “Caso Especial”. O ator integrou ainda o elenco de “Escolinha do Professor Raimundo”, em 1993.
“Zorra Total”
Em 1999, Paulo Silvino estreou no “Zorra Total”, dirigido por Maurício Sherman. Lá, deu vida a um dos personagens mais marcantes da televisão, o porteiro Severino. Com o bordão “cara, crachá”, o famoso quebra-galho trabalhava com um diretor de televisão que estava sempre pedindo favores.
No programa, Silvino fez ainda os personagens Lobichomen e Teseu.
SBT
Além da TV Globo, Silvino também fez parte do elenco de “A Praça é Nossa” e “Escolinha do Golias”, no SBT. Ao lado de Carlos Alberto de Nóbrega, Silvino interpretava um mulherengo meio atrapalhado.
Já no humorístico estrelado por Ronald Golias, dividiu a “sala de aula” com outros grandes nomes, como Nair Bello e Otaviano Costa.
Televisão brasileira
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