Top 1 da Netflix, “Fogo Ardente” não foi baseada em história real, mas explora fatos verídicos

“Fogo Ardente” chegou sem fazer alarde no catálogo da Netflix e conquistou o público com uma história que parece uma novela mexicana, cheia de drama e mistério. Tanto que chegou ao Top 1 do streaming, se tornando uma das produções mais vistas pelos brasileiros desde a sua estreia, em 17 de agosto de 2022.

A série de José Ignacio Valenzuela, o mesmo criador de “Quem Matou Sara?”, apresenta Poncho (Iván Amozurrutia), que encontra seu irmão morto e resolve investigar as pistas para encontrar o assassino. Ele chega, então, a um quartel de bombeiros na Cidade do México e assume uma identidade falsa para descobrir o que aconteceu com seu irmão.

Lá, ele “acaba encontrando o amor, uma família… e um serial killer”, como detalha a descrição da própria plataforma de streaming. Afinal, “Fogo Ardente” é baseada em história real? Veja o que diz o criador da série sobre a produção que conquistou os brasileiros:

“Fogo Ardente”, da Netflix, não é inspirada em história real

Ivan Amozurrutia como Poncho em
Ana York/Netflix

Embora não seja uma história verídica, “Fogo Ardente” traz elementos bem reais para a trama, escrita pelo autor chileno José Ignacio Valenzuela, em parceria com Jean Pierre e Valentina Pollarolo. Ao site Produ, ele contou que se inspirou na frase “a paixão não passa de um fogo no coração” como ponto de partida para a criação da série.

“Os bombeiros não passam o dia todo apagando incêndios, no quartel andam sempre seminus e estão no chuveiro ou se exercitando. Nesta série, não se queimam apenas prédios, casas ou carros, queimam-se corpos, queimam-se peles e, para isso, é preciso ter personagens que se entreguem às paixões”, contou.

Eduardo Capetillo Gaytán em
Ana York/Netflix

A produção com 39 episódios traz na primeira temporada nomes bem conhecidos do público brasileiro, como Iván Amozurrutia (de “Desejo Sombrio”), Eduardo Capetillo ( de “Marimar”), Esmeralda Pimentel (de “Pedacinho do Céu”), entre outros. “É a primeira história em um formato mais longo que a Netflix faz no México e adoro que seja pioneira nisso”, comentou Valenzuela.

Além disso, o autor contou que teve uma imersão nos quartéis de bombeiros para fundamentar a trama. Mas, mesmo assim, procurou fugir dos estereótipos convencionais. “É por isso que temos uma mulher que desempenha um trabalho masculino estereotipado, que é o de bombeiro, um personagem da comunidade LGBT que foge completamente desse estereótipo, e muita pele masculina, que se afasta do que vemos do estereótipo masculino”, completou.

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