Ator-mirim de “Pantanal” fala pela primeira vez sobre acidente e faz promessa para amigo

Gustavo Corasini falou pela primeira vez sobre o acidente que sofreu no último dia 23. O ator-mirim responsável pelo papel de Tadeu na primeira versão de “Pantanal” foi atropelado por uma moradora do condomínio em que mora em São Paulo e perdeu um amigo na tragédia. Para honrar a memória de Eduardo, Gustavo fez uma promessa.

Gustavo Corasini fala sobre acidente pela primeira vez

Em vídeo divulgado pelo “Fantástico”, Gustavo aparece ainda em recuperação. O ator-mirim precisou ser submetido a procedimentos cirúrgicos para corrigir fraturas expostas no braço, perna e bacia e ainda aguarda alta hospitalar.

Sobre o amigo, o ator-mirim declarou: “Considerava ele como um irmão. Gostava muito dele. Era um ótimo amigo, ótimo filho que sempre estava ajudando a mãe dele. Vai deixar saudade, mas sei que ele está em um lugar melhor”.

Gustavo Corasini
Reprodução/Instagram/@gustavocorasini

No dia do acidente, os pequenos brincavam pelo condomínio, quando os bombeiros foram ao resgate de um pedreiro que se machucou em serviço. Curiosos, Gustavo e Eduardo se aproximaram e não viram a hora que a moradora perdeu o controle do veículo ao tentar manobrá-lo.

Eduardo não resistiu aos ferimentos e morreu ainda no local. “O olho dele já estava fechado, ele estava pálido. Eu falei: ‘Meu filho não está vivo’. Mas eu gritava para Deus dar uma chance para ele. E ele se for, era tão feliz, tão alegre. Queria me ajudar, ser alguém na vida”, comentou a mãe da vítima, ainda ao programa.

Depois de comentar sobre o acidente, Gustavo fez questão de usar as redes sociais para honrar um desejo do amigo em vida: comprar uma casa própria para a mãe que não tem condições. “Eu e o Eduardo sempre fomos muito amigos… Amigo irmão. Compartilhávamos nossas mães. Sempre admirei ele porque ele era muito responsável, com 13 anos era o homem da casa”.

“Cuidava de tudo na casa para sua mãe trabalhar. Arrumava os irmãos pra ir pra escola, levava na escola e depois ia estudar. Dava comida, arrumava casa. Sempre falava pra mãe que logo ia trabalhar, ser jovem aprendiz pra ajudar a mãe comprar uma casa e não ter que pagar aluguel. No aniversário da Giovana, minha mãe e a mãe dele estavam conversando e minha mãe disse que o Eduardo era um menino de ouro e que ele ia mudar a vida dela”.

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“A Márcia [mãe de Eduardo] então respondeu que desde muito pequeno ele dizia que ia dar uma casa pra ela. Acredito que essa fatalidade era o dia do Eduardo partir, sua missão foi cumprida e Deus me escolheu pra estar ao lado dele para ajudá-lo nessa última missão, que é dar tranquilidade para sua mãe não precisar pagar mais aluguel”, seguiu o pequeno, pedindo ajuda com arrecadações.

“Por isso peço: vamos continuar com essa corrente do bem, com essa vaquinha pra ajudar a Márcia e seus filhos terem um cantinho para viver em paz. Sei que por ela, trocaria tudo pelo seu menino aqui, mas Deus escolheu ser assim e que assim seja”. A vaquinha começou para custear o funeral pelo fato da família não ter condições e foi bem sucedida até o momento.