“O Eternauta”: o que está por trás do apocalipse mostrado pela série

Apocalipse em “O Eternauta” acontece como parte de um plano de três etapas da invasão alienígena ao planeta Terra

“O Eternauta”, série que chegou ao Top 1 da Netflix com trama cheia de tensão e suspense, apresenta uma nevasca tóxica, capaz de dizimar parte da população, com foco em Buenos Aires, na Argentina. O apocalipse, em contrapartida, foi causado por uma invasão alienígena, com mais detalhes revelados apenas ao final da série.

Entenda o que está por trás!

O que está por trás do apocalipse em “O Eternauta”

Na adaptação live-action da icônica graphic novel argentina de ficção científica, criada por Héctor G. Oesterheld e Francisco Solano López, uma nevasca tóxica e mortal atinge o continente, dizimando milhões de pessoas, como resultado.

No entanto, a tempestade não representa um fenômeno natural, mas sim o primeiro ataque de uma força alienígena invisível, que dá início a uma invasão da Terra.  À medida que a trama avança, os homens restantes descobrem que a única chance de viverem é lutando contra essa ameaça comum.

“O Eternauta” (Crédito: © Netflix)

Na série da Netflix, a catástrofe se inicia de forma súbita, matando qualquer pessoa que entra em contato com os flocos da neve. Diante da falta de acesso à informação, com os sobreviventes isolados do fenômeno climático para evitar mais perdas, a nevasca se revela mais complexa do que poderia ser.

De acordo com Favalli (César Troncoso), engenheiro que se destaca entre o grupo, a causa estaria em uma inversão dos polos magnéticos da Terra, que teria enfraquecido o escudo magnético do planeta. Eventualmente, os indícios começam a apontar para uma invasão alienígena, sendo a neve mortal apenas o primeiro passo.

“O Eternauta” (Crédito: © Netflix)

Ao dizimar grande parte da população e paralisar a comunicação e o transporte, os alienígenas preparam o terreno para outros ataques. Posteriormente, criaturas gigantes, em forma de insetos,  como besouros e aranhas, começam a circular pela Terra, aumentando ainda mais o terror entre a população.

Ao criar esse ambiente de caos e vulnerabilidade, os invasores preparam o terreno para a última etapa de sua dominação. “O Eternauta”, portanto, revela que os alienígenas são capazes de controlar a mente humana, transformando boa parte dos sobreviventes em soldados manipuláveis.

“O Eternauta” (Crédito: © Netflix)

Indícios de manipulação mental e de uma entidade superior, conhecida como “A Mão”, que orquestra os ataques e controla outras formas de vida alienígena utilizadas na invasão, como os “Cascarudos” (escaravelhos) e os “Hombres-Robot” (homens-robô), se tornam cada vez mais evidentes.

O que representa a invasão alienígena em “O Eternauta”

A invasão alienígena em “O Eternauta”, entretanto, tem por objetivo promover um ataque à identidade e à autonomia humana. Com a anulação da individualidade, os seres de outro planeta conseguem conquistar tudo o que sempre desejaram, sem enfrentar tanta resistência.

“O Eternauta” (Crédito: © Netflix)

A manipulação na mente humana resulta em uma grande tragédia entre os sobreviventes, quando Lucas (Marcelo Subbioto) ataca outro voluntário, se jogando do prédio, em seguida. É nesse momento que Juan (Ricardo Darín) repara em uma grande luz ao horizonte, representando o líder alienígena, que explica a atitude.

Nesse cenário de apocalipse, a série investiga a resistência coletiva, a vulnerabilidade da sociedade atual e a própria essência da identidade humana frente a uma ameaça existencial.

A primeira temporada de “O Eternauta” está disponível no catálogo da Netflix.

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