Apesar do realismo da série, Elena Bianda, uma renomada dama de companhia, não existiu na vida real
“A Dama de Companhia”, em alta na Netflix desde a estreia, em 28 de março, acompanha a trajetória de Elena Bianda (Nadia de Santiago). A protagonista encontra mais do que um simples emprego ao se deparar com uma atmosfera opressora e segredos familiares bem guardados.
A série, produzida como uma ficção histórica, mistura elementos realistas com caracterizações modernas, gerando curiosidade no público. Apesar de surpreender pelos detalhes, a trama da gigante do streaming não se baseia em uma história real. Saiba se Elena Bianda existiu!
“A Dama de Companhia”: Elena Bianda existiu na vida real?
Ambientada em Madri do final do século XIX, “A Dama de Companhia” apresenta Elena, a dama de companhia mais requisitada da cidade. Especialista em relacionamentos, a protagonista ajudou várias jovens a conquistarem pretendentes para noivarem, com reputação impecável.
Entretanto, ao ser contratada pela família Mencía, para cuidar de três irmãs, Elena passa por grande reviravolta. O que parecia apenas mais um trabalho logo se transforma em um desafio inesperado quando ela se vê envolvida em um romance proibido.

Entre bailes, intrigas e convenções sociais rígidas, Elena, contudo, precisa escolher entre manter sua postura profissional ou seguir seu próprio coração. “A Dama de Companhia”, no entanto, não considerou nenhuma história real para construir a protagonista.
Elena Bianda, portanto, não existiu fora da série, mas certamente cativou os fãs. A profissão, além disso, teve várias adeptas na época em que foi ambientada a trama, retratando de maneira fidedigna o clima político do século XIX, ainda que tome algumas liberdades criativas.
María José Rustarazo e Gema R. Neira, criadoras da produção da Netflix, afirmaram que procuraram filmar um drama de época bem realista. Ao mergulhar na história das casamenteiras e mulheres que cuidavam da vida social das damas da alta sociedade, optaram por focar a série nessa figura, em alta até a primeira metade da década de 1900.

As damas de companhia eram figuras importantes, principalmente nas cortes reais e em famílias nobres, sendo, geralmente, as responsáveis por assegurar o futuro de todos ao encontrar um bom partido para as herdeiras.
Através de Elena Bionda, “A Dama de Companhia” aborda assuntos de forte impacto social, como a falta de liberdade das mulheres da época, definidas por seus maridos ou casamentos, promovendo reflexão sobre o feminismo.