Uma das novidades na programação da Globo para o próximo mês é a série médica “Sob Pressão”, estrelada por atores de peso da emissora e abordando um assunto comum em produções americanas. Na trama, o foco é um hospital público do subúrbio do Rio de Janeiro, e todos os dilemas morais e éticos que passam por lá – além dos relacionamentos entre os médicos.
Se você se lembrou de “Grey’s Anatomy”, um dos seriados sobre o tema mais populares do mundo, não foi o único. Mas quais são os pontos em comum com “Sob Pressão”? Entenda como será a abordagem da história brasileira, que estreia em julho na Globo.
“Sob Pressão”: dilemas e romances no hospital
O setor de emergência recebe casos urgentes, grandes tragédias e pacientes gravemente feridos. Por trás disso, está um hospital completamente desequipado, e médicos que precisam se desdobrar e até improvisar no tratamento para salvar vidas. Os protagonistas são o cético Dr. Evandro (Julio Andrade), cirurgião-chefe, e a religiosa Dra. Carolina (Marjorie Estiano), cirurgiã vascular.
Em meio à loucura do dia a dia, eles guardam fantasmas do passado e conflitos pessoais, que refletem diretamente no exercício da profissão. Evandro perdeu a esposa, Madalena (Natália Lage), em uma cirurgia do seu próprio turno, enquanto Carolina usa a fé para escapar dos traumas do passado que enfrenta, e que marca diretamente no corpo, para não deixar cair no esquecimento.
Com tantas diferenças e adversidades, eles se apaixonam, e tentam se apoiar um no outro para conseguir resistir à rotina árdua que vivem. Além deles, o restante do corpo médico do hospital é formado pelos profissionais Décio (Bruno Garcia), Amir (Orã Figueiredo), Charles (Pablo Sanábio) e Rafael (Tatsu Carvalho), que representam um grande time, na luta pela sobrevivência – tanto pessoal, quanto dos pacientes.
“Grey’s Anatomy” brasileiro
O enredo médico, unindo casos de pacientes e a vida dos profissionais, lembra muito a história de “Grey’s Anatomy”. No entanto, é possível inferir algumas diferenças, antes mesmo de “Sob Pressão” ser exibida na TV. Em entrevista à Comunicação Globo, o diretor Andrucha Waddington explica como será o principal enfoque da trama:
“Não me lembro de nenhuma série médica que tenha uma pegada realista como a que estamos fazendo aqui no Brasil. Estamos fazendo um material esculpido para a nossa realidade, feito a partir de muita pesquisa de campo”. Além das histórias dos médicos, os pacientes trarão dramas pessoais calcados em questões sociais do Brasil, tornando o contexto bem específico e mais pesado que o da série americana.
“Cada paciente entra na emergência com uma história. E, para entrar nesses casos e se aproximar ao máximo da realidade, a gente fez um painel, uma coletânea de histórias que acontecem no cotidiano e cujo debate pela sociedade é de extrema importância”, conclui.
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