7 lições de vida que aprendemos com a 4ª temporada de “House of Cards”

É possível extrair lições de moral a partir de “House of Cards”? Certamente. Frank ( Kevin Spacey) e Claire Underwood ( Robin Wright) são personagens tão gananciosos quanto interessantes. Eles nos mostram os bastidores do Poder – e nos mostram como é fácil se corromper diante de partidos, projetos e interesses econômicos na mais alta esfera política dos Estados Unidos.

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A 4ª temporada, que já pode ser considerada uma das melhores, mostrou uma sucessão de acontecimentos que podem muito bem se aplicar em nossas vidas pessoais e profissionais.

Veja 7 coisas que aprendemos com ela:

#1 Não fique no caminho de uma mulher ambiciosa

Quem achava que Claire esfriaria suas ambições por um tempo se surpreendeu. Disposta a atropelar quem fosse preciso, ela mostrou que nem mesmo as barreiras familiares a impediriam de chegar onde queria.

#2 Decisões têm poderes: saiba usá-los a seu favor

Protagonismo é algo para poucos. O embate silencioso entre Claire Underwood e Catherine Durant (Jayne Atkinson) deixou claro que reforçar os acertos é uma forma de minar os erros. Uma decisão diplomática fez com que Claire, já agraciada pelos eleitores dos Democratas, ganhasse força para projetar a ambição de Frank e, certamente, suas próprias ambições.

#3 Às vezes é preciso levantar bandeira branca

Frank Underwood ‘sentiu na pele’ o poder de ataque de Claire. Mesmo em seu momento mais fragilizado, sentiu-se afetado. Ele teve que superar o orgulho e levantar a bandeira para uma parceira que, como ele bem percebeu, não é bom ter como inimiga.

#4 Integridade pessoal vale mais que ambição pelo Poder

Heather Dunbar (Elizabeth Marvel) tinha tudo para sair em disparada nas prévias como possível candidata Democrata da chapa – o que eliminaria Frank de disputar a presidência diretamente com a oposição republicana. Um deslize colocou a personagem à prova. Seu lado jurista falou mais alto – dessa forma, sua integridade tornou-se mais sólida, ainda que tenha eliminado as chances que tinha.

#5 Não é a ideologia que separa. É a ambição

Will Conway (Joel Kinnaman) é o adversário que representa parcialmente o oposto de Frank: é jovem, patriota, vaidoso e antenado com as mídias digitais. O ‘olhar dos bastidores da política’ fornecido por “House of Cards” mostra que, na real, suas intenções são muito parecidas com as de Frank: manipula quem for preciso para chegar onde quer. Ele quer destaque – e isso pode dar margem às fraquezas.

#6 Não misture trabalho e emoção

A verdade é uma via de mão dupla. Quando suas emoções estão no meio dessa verdade, o que os outros entendem por ‘razão’ passa a ser questionado. Veja o que aconteceu com Lucas Goodwin (Sebastian Arcelus): por mais que suspeitasse do que realmente aconteceu com Zoe Barnes (Kate Mara), foi alvo de um cadafalso enorme.

#7 Use a serenidade e a experiência a seu favor

A experiência de Tom Hammerschmidt (Boris McGiver) como editor do jornal “ Washington Herald” o levou a seguir do ponto em que Goodwin parou. Suas relações interpessoais e sua influência com os jornalistas também o favoreceu a seguir adiante – tanto que ele foi muito além que uma ‘ameaça’ a Frank Underwood.