Cenas de sexo têm uma tradição rica e variada no cinema. Elas foram de períodos de quase-onipresença até escassez. Nos anos 60 e 70, elas eram usadas para chocar e agitar a audiência. Nos anos 80, elas foram mercantilizadas de jeitos incríveis. Hoje em dia, elas tendem a ser relativamente raras. Mas o que importa, é que na história do cinema, tivemos cenas que marcaram muito. Veja algumas delas!
“De Olhos Bem Fechados” (1999)
Verdade, muito da controvérsia do fim do filme de Kubrick se concentrou na famosa cena de orgia do final. Mas poderia ser argumentado que a cena entre Tom Cruise e Nicole Kidman foi mais significativa. Ela é bonita, e captura, de um jeito elegante, a atmosfera “através do espelho” do filme. Mas é importante também porque a cena serviu como trailer do longa, o que aumentou as expectativas em relação ao filme.
“9 ½ semanas de amor” (1986)
A famosa cena da comida – em que Mickey Rourke faz Kim Basinger fechar os olhos e experimentar várias comidas sugestivas – é quase inesquecível. E totalmente desprovida de nudez ou algo explícito. É uma cena de sexo? Bom, se pergunte: poderia ser alguma outra coisa?
“Namorados para Sempre” (2009)
O romance atormentado de Ryan Gosling e Michelle Williams é passional e trágico, alternando os altos do amor jovem com o desespero patético do divórcio. Apesar de nada no filme ser explícito, ele levou censura 17 anos por causa da cena em que Gosling faz sexo oral em Williams.
“Azul é a cor mais quente” (2013)
Aqui estão duas jovens mulheres se apaixonando, com lonas cenas de sexo lésbico explícito – provocativo, íntimo e excitante. Foi exploradora? Alguns críticos ficaram divididos, e as próprias atrizes não pareceram estar na mesma página que o diretor Abdellatif Kechiche em relação a seus métodos.
“A Última Tentação de Cristo” (1988)
O projeto dos sonhos de Martin Scorsese, uma adaptação épica do livro de Nikos Kazantzakis sobre Cristo, sempre será controverso. Muito da história gira em torno de Jesus (Willem Dafoe) percebendo, durante sua crucificação, que ele não é o Messias, descendo da cruz e levando uma vida normal e envelhecendo. E apesar de ser apenas um devaneio de Jesus, também conta com uma curta cena de Jesus e Maria Madalena, com quem ele se casa, fazendo sexo. Isso deixou muitos católicos furiosos, e o filme foi alvo de protestos em todo o mundo.
“O Segredo de Brokeback Mountain” (2005)
Não é explícito em nenhuma forma, mas a visão de duas estrelas masculinas fazendo sexo foi um choque para as audiências em 2005 – mesmo que todos soubessem antecipadamente do que o filme se tratava. Heath Ledger e Jake Gyllenhaal fizeram as performances de suas vidas no filme de Ang Lee, e o momento em que os dois caem um nos braços do outro é marcante porque aborda ao mesmo tempo a confusão dos dois personagens e o fato de que eles já sabem exatamente o que, e como fazer.
“O Último Tango em Paris” (1972)
O filme de 1972, de Bernardo Bertolucci, é como vários outros do diretor – tem várias cenas de sexo que poderiam ser classificadas como importantes. Mas por mero choque e valor cultural, é difícil de não colocar a cena em que Marlon Brando e Maria Schneider exploram o poder lubrificante da manteiga. Nos filmes de Bertolucci, sexo nunca é apenas sexo, e com certeza também não é amor. A atriz, anos depois, alegou ter sido realmente penetrada pelo companheiro de cena, à força, com incentivo de Bertolucci.
“Cisne Negro” (2010)
A cena estranha de sexo em “Cisne Negro” pode ter sido apenas uma invenção da imaginação louca da bailarina Nina Sayers, mas ela ainda existe e é uma das mais memoráveis na história recente dos filmes.
“Titanic” (1997)
A cena suada e sexy de Jack e Rose no carro pode ter configurado nossos padrões para um nível muito mais alto no que diz respeito a fazer amor – mas ei, nem todos nós podemos estar em um barco condenado com o nosso amor proibido crescendo conforme o tempo vai acabando. Apenas teremos que nos conformar em assistir a “Titanic” várias vezes.
“Ghost – Do Outro Lado da Vida” (1990)
Uma das cenas mais famosas de amor de todos os tempos acontece em “Ghost”, quando Patrick Swayze e Demi Moore fazem cerâmica parecer a coisa mais sensual já inventada.
“Romeu + Julieta” (1996)
A sessão entre lençóis com o casal mais famoso do mundo é perfeita por duas razões: 1- é sensual, doce e inocente – uma representação perfeita da história de amor de Romeu e Julieta – e 2 – Leonardo DiCaprio.
“Amor e Outras Drogas” (2010)
A química entre Jake Gyllenhaal e Anne Hathaway é inegável no filme, e essa cena revela o momento onde o sexo casual rapidamente se transforma em algo mais.