O que “Um Bom Ano”, de Ridley Scott nos ensina sobre dinheiro e mudanças

O filme “Um Bom Ano” está completando em 2016 uma década de lançamento, mas não se sinta culpa caso você não o tenha visto. Por um desses mistérios, esta obra singela do badalado diretor Rdley Scott não empolgou a crítica e passou quase despercebido pelos cinemas. Nós, porém, pensamos diferente. Entenda os motivos:

#5 – Quem manda em quem?

“Um Bom Ano” não é o tipo de filme hipócrita que transforma o dinheiro em vilão da sociedade. Mas deixa claro que você deve ganhar dinheiro para que ele viva ao seu serviço, e não o contrário, quando você se torna um escravo dele.

#4 – Tio milionário

O personagem exemplar do filme é o “Tio Henry”, um milionário inglês que compra uma propriedade no interior da França e passa o resto da vida bebendo, fumando, ouvindo música e conquistando mulheres. Ele aparece apenas nas lembranças do sobrinho, Max, vivido por Russell Crowe (ele herda a propriedade do tio).

#3 – Diferentão

https://youtu.be/j8vM5secTJk

Crowe está bem no filme, como um corretor voraz da bolsa londrina (o tipo que vira escravo do dinheiro e não o aproveita). Embora ligeiramente canastrão, como sempre, inova ao fazer cenas cômicas e “non-sense”.

#2 – Musa francesa

Outro ponto alto do filme é Marion Cotillard, que está maravilhosa no papel feminino central.

#1 – Poesia

Não é preciso muito exercício para imaginar que a propriedade herdada do tio vai aos poucos transformando o egocêntrico Russell Crowe. Mas a maneira como isso ocorre no filme é contada de forma poética e singular, revelando uma faceta pouco conhecida na filmografia de Ridley Scott.