Angelina Jolie foi aplaudida de pé após a estreia mundial de “Maria” no Festival de Veneza, e se emocionou com o reconhecimento do público e crítica
Na última edição do Festival de Veneza, Angelina Jolie foi aclamada com aplausos durante oito minutos após a estreia mundial de “Maria”, um drama biográfico sobre a icônica cantora de ópera Maria Callas. A estreia foi um momento marcante para a atriz e o filme, que explora os últimos dias da lendária soprano na Paris dos anos 1970. A atriz, que interpreta a protagonista, foi amplamente elogiada por sua performance intensa e envolvente no longa.
Angelina Jolie chora ao ser aplaudida por 8 minutos
A exibição de “Maria” na Sala Grande do Festival de Veneza foi um dos eventos mais esperados do festival. Após a projeção do filme, Angelina Jolie recebeu uma ovação de oito minutos de pé, uma demonstração clara da admiração e do impacto que sua performance teve no público e na crítica.
Emocionada, a atriz enxugou as lágrimas e, em momentos, virou o rosto para conter o choro. Ela foi vista abraçando calorosamente o diretor Pablo Larraín e os demais membros do elenco, celebrando o sucesso da estreia.
O filme rapidamente se tornou um dos favoritos para o Oscar 2025, com Jolie sendo apontada como uma das principais candidatas ao prêmio de Melhor Atriz. A ovação foi um reflexo do entusiasmo do público e da crítica em relação à sua interpretação, bem como do potencial do filme para a temporada de premiações.
Angelina Jolie em “Maria”
“Maria” é dirigido por Pablo Larraín e escrito por Steven Knight. O filme é um retrato psicológico da vida tumultuada e trágica da famosa soprano Maria Callas, ambientado em seus últimos dias na Paris dos anos 1970. Jolie se preparou intensamente para o papel, treinando por sete meses com cantores de ópera e técnicos para capturar a postura, respiração e movimentos necessários para interpretar uma cantora do calibre de Callas.
Na coletiva de imprensa realizada antes da exibição, Jolie descreveu sua experiência com o papel: “Mergulhar na ópera foi uma terapia que eu não sabia que precisava.” Ela destacou que o desafio maior foi encontrar sua própria voz e expressar a complexidade emocional de Callas: “O desafio foi encontrar minha voz, estar no meu corpo e expressar. Você tem que dar cada parte de si.”
O elenco do filme inclui Pierfrancesco Favino, Alba Rohrwacher, Haluk Bilginer, Kodi Smit-McPhee e Valeria Golino, que, junto com Jolie, receberam elogios dos críticos. A atuação de Jolie foi descrita como “uma combinação quase mágica com a verdadeira diva” por Stephanie Bunbury, do Deadline. No entanto, alguns críticos, como os do Financial Times e The Telegraph, mencionaram que, apesar do compromisso de Jolie, o filme não teve o mesmo impacto emocional que outros trabalhos de Larraín. O The Guardian destacou a performance de Jolie como “uma pintura a ser observada”.