Perfil de Al Pacino

    Dados da celebridade:

  • Nome: Al Pacino
  • Data de nascimento: 31/12/1969
  • Signo: Touro
  • O que faz: Ator
  • Fatos curiosos:
    1. Foi preso em 1961 por porte ilegal de arma.

    2. Recusou o papel de Ted Kramer (interpretado por Dustin Hoffman) em “Kramer versus Kramer” (1979); o de Han Solo (Harrison Ford) em “Guerra nas estrelas” (1977); o de Ron Kovic (Tom Cruise) em “Nascido em 4 de julho”; e o papel interpretado por Richard Gere em “Uma linda mulher” (1990). Também recusou papéis de destaque nos filmes “Apocalypse now” (1979), “Contatos imediatos do terceiro grau” (1977) e “Maré vermelha” (1995). No entanto, o papel que mais lamenta ter recusado foi o de Dave Kujan, interpretado por Chazz Palminteri, em “Os suspeitos” (1995).

    3. Al Pacino estava tão envolvido com o personagem do filme “Serpico” que, durante as filmagens, deu voz de prisão a um caminhoneiro por poluição do ar.

    4. Seguidamente rejeitado pelo estúdio Paramount para o papel de Michael Corleone, Pacino resolveu atuar no filme “Quase, quase uma máfia” (1971), que seria lançado pela MGM. Quando foi finalmente confirmado em “O poderoso chefão”, seu papel no filme acabou indo para Robert De Niro, que se tornaria um astro ao filmar “O poderoso chefão 2”.

    5. Foi rejeitado para o papel de Paul Newman em “Quebrando o Gelo” (1977), de George Roy Hill – sobre hóquei sobre o gelo – por não saber patinar. Também foi rejeitado pelo produtor do filme “Maratona da morte” (1976), com Laurence Olivier e Roy Scheider, por ser muito baixo (o ator tem 1,68 m de altura). Porém, seu papel acabou indo para Dustin Hoffman, ainda mais baixo do que ele, com 1,66 m de altura.

  • Biografia: Um dos mais respeitados atores americanos, Al Pacino foi criado pelos avós após a separação dos pais. Seu interesse pela dramaturgia começou em casa, quando tinha por hábito repetir as falas de personagens de filmes. Um estudante desinteressado, Pacino encontrou motivação nas peças teatrais da escola, o que o levou a buscar uma carreira no teatro. Em 1966, ingressou no Actors Studio e passou a atuar em papéis de coadjuvante nos palcos, até conquistar prêmios, entre 1966 e 1968, ao estrelar as peças “The Indian Wants the Bronx” e “Does the Tiger Wear a Necktie?”, com temas urbanos e realistas. Sua carreira no cinema seguiu na mesma direção, com filmes como “Me, Natalie” (1969) e “Os viciados” (1971). O sucesso chegou em 1972, quando Al Pacino estrelou o filme “O poderoso chefão” (1972), com Marlon Brando, Robert Duvall e Diane Keaton. Embora os estúdios não quisessem o ator, então pouco conhecido, no papel, o diretor Francis Ford Coppola, também um iniciante, insistiu na escolha – entre os nomes cogitados para o papel de Michael Corleone estavam Robert Redford, Warren Beatty, Jack Nicholson, Ryan O’Neal e Robert De Niro. Pacino e Coppola gravaram todo o filme com medo de serem demitidos a qualquer momento, mas o resultado acabou lançando ambos ao estrelato e rendeu ao ator sua primeira indicação ao Oscar de ator coadjuvante.Após o sucesso do filme, Pacino rejeitou papéis que lhe renderiam mais dinheiro para estrelar filmes de menor orçamento, com elenco e diretores menos conhecidos, pela qualidade das histórias. Entre os filmes que gravou nesse período estão “Serpico” (1973) – pelo qual ganhou um Globo de Ouro de melhor ator -, “Espantalho” (1973), com Gene Hackman, e “Um dia de cão” (1975). Em 1974, voltou ao papel de Michael Corleone em “O poderoso chefão 2”, que lhe trouxe novas indicações ao Oscar e ao Globo de Ouro.Nos anos seguintes, o ator alternou filmes de sucesso e fracassos: ele estrelou os longas-metragens de pouca repercussão “Um momento, uma vida” (1977), “Autor em família” (1982) e “Parceiros da noite” (1980), mas obteve sucesso com “Justiça para todos” (1979), que lhe valeu outra indicação ao Oscar, e voltou a brilhar no violento “Scarface” (1983), que o tornou um dos principais astros de Hollywood.Seu filme seguinte, porém, acabou afundando sua carreira. “Revolução” (1985), com Nastassja Kinski e Donald Sutherland, um épico sobre a Revolução Americana, foi marcado por uma série de infortúnios: equipamentos de filmagem foram destruídos, o clima ruim impedia as filmagens e Pacino contraiu pneumonia. Mudanças constantes no roteiro ajudaram a tirar dos trilhos o projeto, que já dava sinais de estar condenado ao fracasso. “Revolução” foi rejeitado pelo público e pela crítica, e Pacino afastou-se do cinema, dedicando-se ao teatro. Nesse período, ele dirigiu um filme, “The Local Stigmatic” (1990), que nunca foi lançado.Sua volta às telas do cinema aconteceu em 1989, no filme “Vítimas de uma paixão” (1989). O lançamento do filme marcou o início da segunda fase da carreira do ator, sendo o primeiro que filmou com sua voz – antes aguda – enrouquecida devido ao fumo excessivo. Após “Dick Tracy” (1990), em que interpreta um gângster, ele retornou ao personagem que o lançou ao estrelato, Michael Corleone, em “O poderoso chefão 3”. Por esse filme, ele foi novamente indicado ao Oscar de melhor ator. Seguiram-se então papéis de destaque em “O sucesso a qualquer preço” (1992) e no romântico “Frankie e Johnny” (1992), com Michelle Pfeiffer.Após várias indicações ao Oscar, ele finalmente conquistou o prêmio pelo filme “Perfume de mulher” (1992), em que interpreta um ex-militar cego. A partir daí, o ator não deixou mais as telas, estrelando uma sequência de sucessos como o clássico filme de gângster “O pagamento final” (1993), de Brian De Palma; “Fogo contra fogo” (1995), de Michael Mann, cujo principal apelo publicitário era o fato de Pacino contracenar com Robert De Niro; “City Hall – conspiração no alto escalão” (1996), com John Cusack; “Donnie Brasco” (1997), com Johnny Depp; “O advogado do Diabo” (1997), com Keanu Reeves e Charlize Theron; “O informante” (1999), com Russell Crowe; “Um domingoqualquer” (1999), com Jamie Foxx e Cameron Diaz; “O mercador de Veneza” (2004); e “Treze homens e um novo segredo” (2007). Nesse período, ele dirigiu o documentário “Ricardo III – um ensaio” (1996),que discute e acompanha uma montagem da peça “Ricardo III”, de Shakespeare, seu autor favorito. Ainda em 2003, ganhou um Globo de Ouro, um Emmy e um prêmio Screen Actors Guild (SAG) por sua atuação na minissérie de TV “Angels In America”.Em sua vida pessoal, Pacino é um dos únicos atores de Hollywood que nunca foram casados. Ele já namorou a coestrela de “O poderoso chefão” Diane Keaton, tem uma filha, Julie Marie, com a professora de teatro Jan Tarrant, e um casal de gêmeos com Beverly D’Angelo, com quem namorou por muito tempo.