Aos 75, Ringo Starr mantém carisma; veja 10 fatos e músicas de sua carreira solo

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Muitos consideram Ringo Starr o músico mais sortudo da história, por entrar para os Beatles antes de sua meteórica ascensão.

congratulado com seu nome no Rock’N Roll Hall of Fame, o baterista provou que não era mero suporte de John, Paul e George. Ao longo da carreira, gravou 18 discos e ainda mantém-se na ativa – seu último disco, inclusive, foi lançado em março de 2015.

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Em 7 de julho, Starr comemora 75 anos. Para ajudar a assoprar as velinhas do beatle mais carismático, conheça um pouco de sua carreira solo, que ainda enfrenta resistências, principalmente pelos fãs dos Fab Four. Embarque nessa jornada sentimental: De início, não convenceu

Com o fim dos Beatles, todos saíram em disparada para suas respectivas carreiras solo. No entanto, os dois primeiros discos de Ringo Starr (“Sentimental Journey” e “Beaucoups of Blues”, ambos de 1970) não convenceram pela falta de inspiração ao interpretar standards. “It Don’t Come Easy”

https://youtu.be/bvEexTomE1I

No ano seguinte, um single provaria que todos que achavam que a carreira de Ringo estava fadada ao fracasso, bom, estavam errados. “It Don’t Come Easy” é considerada uma das melhores músicas feitas por integrantes do Beatles após o fim da banda. Foi lançada em 1971. Disco de maior sucesso

Ringo Starr chegou próximo ao topo das paradas quando lançou o álbum “Ringo”, em 1973. Os fãs dos Beatles se interessaram, provavelmente, porque descobriram que todos os integrantes colaboraram no álbum. Algumas das melhores canções do britânico vê daqui, como “Photograph”, escrita com George Harrison, e “Devil Woman”. Difíceis anos 1970

Salvo a repercussão de singles como “Only You (and You Alone)”, “Oh My My”, entre outros, Ringo Starr não conseguiu cativar tanto quanto os discos anteriores ao longo dos anos 1970. A engraçada “No No Song”, onde Ringo se esquiva de “maconha da Colômbia” e “cocaína da Maiorca”, é uma das que se destacam desse período. Após a morte de Lennon

Pouco tempo depois da morte de John Lennon, George Harrison escreveu “Wrack My Brain”, em 1981, para Ringo. Foi a última música do baterista a chegar às paradas norte-americanas. Flerte com new-wave

Nem todos que obtiveram sucesso nos anos 1970 conseguiram manter a carreira no mesmo nível na década de 1980. Ringo Starr também percebeu a dificuldade de adaptar sua sonoridade, e caiu na mesma tentação de muitos em abraçar a sonoridade new-wave. O álbum “Old Wave”, ainda que tente fugir disso, evocava alguns clichês da década. Uma de suas melhores faixas é “In My Car”, escrita pelo principal guitarrista dos Eagles, Joe Walsh. Fôlego retomado nos anos 1990

O fôlego de Ringo Starr foi recuperado na primeira metade dos anos 1990. “Time Takes Time” (1992) é considerado seu melhor disco desde os anos 1970. Uma de suas principais canções é “Weight of the World”. Após a antologia dos Beatles

Ringo Starr tinha dado um hiato em sua carreira, mas, com o estrondoso sucesso do projeto “The Beatles Anthology”, com série televisiva, discos e livros sobre a banda, deu um novo up na carreira. “Vertical Man” traz participações de diversos músicos representativos naquele 1998, como Scott Weiland (Stone Temple Pilots), Steven Tyler (Aerosmith), Tom Petty, entre outros. No entanto, a mais reproduzida pelos ouvintes foi a versão de “Love Me Do”, composição de John e Paul. “Liverpool 8”

Desde “Vertical Man”, Ringo Starr não parou mais de lançar discos. Um de seus melhores trabalhos nesse período é “Liverpool 8” (2008), que marca uma ruptura com a produção colaborativa de Mark Hudson. Eles brigaram e, em seu lugar, ficou Dave Stewart, do Eurythmics. Último disco

Antes de ser celebrado no Rock’N Roll Hall of Fame, em março de 2015 Ringo lançou o disco “Postcards From Paradise”, que não foge do que o músico já lançou nas décadas anteriores. Uma das melhores canções é “Rory and the Hurricanes”, em que celebra sua carreira antes de entrar nos Beatles.