Sejam produtores, músicos geniais de estúdio ou arranjadores essenciais para que o artista principal tivesse maior êxito e alcance com a sua obra. Sim, os ‘integrantes invisíveis’ são mantidos e cultuados até hoje. Eles são parte fundamental dos melhores discos, das turnês bem-sucedidas e servem como apoio à consagração daquele músico que você tanto ama.
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Conheça 9 geniais integrantes invisíveis das bandas que você gosta: #1 Brian Epstein (The Beatles)
Conhecido como o 5º Beatle, Brian Epstein foi o responsável por moldar toda a imagem da banda britânica, sugerindo os ternos, apontando o comportamento adequado e, inclusive, articulando a ida do quarteto aos Estados Unidos – consolidando o sucesso estrondoso de John, Paul, George e Ringo para inúmeras gerações.
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Sabe aquele som do saxofone que marca “Brown Sugar”? E “Can’t You Hear Me Knocking”? Esses são apenas dois exemplos da capacidade de Bobby Keys, um dos saxofonistas mais importantes do rock. Além de tocar para os Rolling Stones, Keys serviu como músico de apoio para outras bandas importantes, como John Lennon, Eric Clapton, Buddy Holly e The Who. Faleceu aos 70 anos, em 2014. “Perdi o maior amigo do mundo”, disse, na ocasião, o guitarrista Keith Richards.
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Outro saxofonista no rock que teve a morte muito sentida foi Clarence Clemons, da E Street Band, a banda que serve de suporte a Bruce Springsteen. Desde o início de sua carreira os dois tocam juntos. Vem dele o solo de “Spirit in the Night”, o acompanhamento de “Born To Run”, entre outras colaborações. “Foi um membro sublime e um ingrediente absolutamente essencial, cheio de alma, tanto para o som de Springsteen como para o espírito do grupo”, cravou a New Yorker. #4 Nigel Godrich
Espécie de sexto membro do Radiohead, o multi-instrumentista ajudou o grupo a desenvolver sonoridades experimentais do final da década de 1990 para os anos 2000, tendo importante participação em “OK Computer” (1997) e “In Rainbows” (2007). Com Thom Yorke, mantém o supergrupo Atoms For Peace, que também reúne Flea (Red Hot Chili Peppers), Joey Waronker e o percussionista brasileiro Mauro Refosco.
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Que a genialidade de David Bowie é inconteste, isso não se discute. Mas, desde que Tony Visconti passou a ter maior envolvimento musical, a partir do disco “The Man Who Sold The World” (1972), as coisas engrenaram. A partir de “Let’s Dance” (1983), em que Bowie chama Nile Rodgers para uma musicalidade mais influenciada pela disco e new-wave, eles ‘rompem’, mas acabam voltando a trabalhar juntos a partir de “Heathen” (2002), o disco que alguns críticos consideram como o retorno de Bowie à relevância musical. Baixista, guitarrista e pianista, Visconti também ajudou Marc Bolan a ter sucesso com o T. Rex – espécie de ‘banda modelo’ para Bowie, antes do sucesso. Ah, o renomado produtor também atuou ao lado de Thin Lizzy, Iggy Pop, Paul McCartney, entre outros. #6 Smokey Robinson
Apesar de ser dono de uma carreira de sucesso com os Miracles, o chefão nº 2 da Motown foi o grandioso compositor por trás das gravadoras. Ele escreveu “My Girl”, dos Temptations; “Don’t Mess With Bill”, das Marvelettes; além da bela “The Tracks Off My Tears”, dos Miracles. Ainda que sua reputação seja grandiosa (foi considerado o 5º melhor compositor de todos os tempos pela Rolling Stone), sua obra beneficiou tantos grupos R&B nos anos 1960 e 70, que ele merece o crédito do sucesso por todas elas. #7 Liminha
O genial baixista passou a impactar a obra de Os Mutantes a partir de “A Divina Comédia ou Ando Meio Desligado” (1970), mas a partir de 1974 passou a ter uma bem-sucedida carreira como produtor, impulsionando a carreira de bandas como Titãs, Os Paralamas do Sucesso e até Daniela Mercury. #8 Wagner Tiso
A voz densa, impactante, quase divina de Milton Nascimento não teria o mesmo impacto sem os instrumentistas que complementavam o movimento Clube da Esquina. Ao lado do guitarrista Beto Guedes, o violonista Toninho Horta e o tecladista Flávio Venturini, o pianista foi um dos fundadores do Som Imaginário, banda hoje cultuada por sua influência no rock psicodélico e progressivo. Ao lado dele, também poderíamos colocar Lô Borges, um dos ‘arquitetos musicais’ desse importantíssimo movimento mineiro.
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Ele domina jazz e funk como poucos na música pop atual. Ao lado de Flying Lotus, está na linha de frente dessa intersecção inovadora desses gêneros com a eletrônica. O último disco de Kendrick Lamar, “To Pimp a Butterfly”, deve muito às ideias de Thundercat.