Líder do Foo Fighters e um dos astros mais legais da música atual, Dave Grohl é uma personalidade que vive surpreendendo o público. Um artista completo, cheio de talento e irreverência, Grohl é lembrado não só por sua música, mas pela atenção com os fãs e pelo esforço em manter vivo o bom e velho rock and roll.
Os últimos trabalhos do Foo Fighters vieram com significados especiais e até um documentário, no caso do álbum “Sonic Highways”, mostrando o processo de criação pelos estúdios dos Estados Unidos. Grohl completou 47 anos em janeiro e segue se reafirmando como uma pessoa que, embora jovem, já deixou sua marca na história do rock.
Motivos para amar Dave Grohl
Não para de criar novos projetos
O astro poderia muito bem ter se acomodado com o fim do Nirvana, como fez o baixista Krist Novoselic (que até criou uma banda, mas sem grandes pretensões), mas continuar criando foi seu meio de superar a morte de Cobain. Ele gravou o primeiro disco do Foo Fighters sozinho, tocando todos os instrumentos, e só depois foi buscar integrantes para fazer shows.
Seus projetos recentes foram o grupo Them Crooked Vultures, ao lado de Josh Homme e do ex-Led Zeppelin John Paul Jones, e o documentário “Sound City”, que ele mesmo dirigiu, cheio de participações especiais.
Não deixa um acidente interromper seu show
Em junho de 2015, na Suécia, Grohl caiu no meio do show e anunciou para os fãs que achava que tinha quebrado a perna. Ele prometeu continuar, e depois de ser atendido no próprio palco, voltou a cantar e a tocar sentado em uma cadeira. O acidente provocou uma cirurgia e o cancelamento do resto da turnê pela Europa, mas em menos de um mês ele voltou, nos Estados Unidos, tocando em um trono que ele mesmo desenhou.
Os fãs fazem homenagens incríveis, e ele responde
Também em 2015, um grupo de mil fãs do interior da Itália, em Cesena, preparou uma homenagem na qual todos eles tocavam a música “Learn To Fly” simultaneamente, junto com um pedido para que a banda fizesse um show lá. Pois bem, Grohl assistiu ao vídeo e mandou uma resposta, e em novembro o Foo Fighters abriu a turnê europeia tocando na cidade italiana. Um show especial que emocionou tanto o público quanto o líder da banda.
É amigo das maiores bandas de rock da história
Não estranhe se você estiver em um show do Foo Fighters, Grohl chamar uma participação especial e aparecer ninguém menos que Jimmy Page e John Paul Jones, ex-integrantes do Led Zeppelin. Foi o que aconteceu em Londres, 2008, durante uma apresentação no Wembley Stadium. Eles tocaram duas músicas do Led Zeppelin, “Rock and Roll” (com Grohl na bateria) e “Ramble On”, algo que deve ter sido inesquecível para quem estava lá.
Outra relação de peso que Grohl tem no meio musical é a com Paul McCartney, que já rendeu covers dos Beatles em shows e até a primeira reunião oficial do Nirvana, com o inglês nos vocais, durante o evento beneficente “12-12-12: The Concert for Relief Sandy”, em Nova York, 2012.
Ele sempre chama fãs para subir no palco
Mesmo que muitos considerem um clichê, é comum que Grohl chame um ou outro fã sortudo para subir ao palco. Alguns marcaram a história da banda, como um pedido de casamento no palco em São Paulo, em 2015; um fã que estava chorando durante um discurso do vocalista e não só foi chamado como teve uma música, “My Hero”, dedicada a ele, e outro fã que chamou a atenção de Grohl com um cartaz dizendo “Hoje é meu aniversário de 50 anos, vamos tomar uma cerveja”, e teve seu pedido atendido.
É contra qualquer tipo de preconceito
Mais de uma vez, um grupo religioso da Westboro Baptist, nos Estados Unidos, protestou na porta de lugares aonde o Foo Fighters iria se apresentar, com cartazes homofóbicos. Grohl não deixou passar em branco, e em resposta invadiu a manifestação com a banda tocando músicas significativas, como “Never Gonna Give You Up”, de Rick Astley, no episódio de 2015.
Ele já tocou nas garagens de fãs
O aclamado álbum “Wasting Light”, de 2011, foi gravado na garagem da casa de Grohl, na Califórnia. Motivo mais do que justo para promovê-lo nas garagens de oito fãs sortudos, escolhidos por meio de um concurso, no mesmo ano. Ter o Foo Fighters tocando ao vivo em sua própria garagem é um privilégio, realmente, de poucos, e os pequenos shows geraram um documentário, o “Foo Fighters Garage Tour”.
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